segunda-feira, 30 de março de 2009

“Não soltam as tiras e não têm cheiro.”



O que começou como um produto popular visto por muitos como um produto cafona, virou fashion em menos de quatro décadas. Essa é a história da Havaianas.
A Havainas é uma marca brasileira de chinelos de borracha produzidas pela São Paulo Alpargatas, uma empresa do Grupo Camargo Corrêa.

As sandálias Havaianas atingiram sucesso mundial e são vendidas do Brasil à Austrália, passando pela Europa. Só no Brasil já foram comercializados cerca de 2 bilhões de pares desde a sua introdução em 1962 na cidade paulista de São José dos Campos. Atualmente, são fabricadas - na cidade de Campina Grande, no estado da Paraíba - cinco pares de sandálias por segundo, o que gera uma produção anual em torno de 105 milhões de pares.



A idéia para o produto foi inspirada nas Zori, sandálias japonesas feitas de palha de arroz ou madeira lascada e que são usadas com os kimonos. Em 8 de junho de 1958 foram lançadas as sandálias brasileiras feitas de borracha. O primeiro modelo é o mais tradicional: branco com tiras e laterais da base azuis. Não possuíam um atrativo visual, porém, eram demasiado baratas. Com o fator preço favorecendo o mercado, em menos de um ano a produzia mais de 13 mil pares por dia.

O grande público das Havaianas foi, durante trinta anos, uma classe financeiramente desfavorecida que a comprava em mercados de bairro. Assim, as Havaianas ficaram conhecidas como "chinelo de pobre". Tentando mudar esta idéia, a companhia lança em 1991 o modelo Havaianas Sky, com cores fortes e calcanhar mais alto, dando a idéia de que pertencia a um público de classe mais alta. Seu preço também é mais elevado que o das tradicionais. Para levar o lançamento ao público alvo, foram veiculadas propagandas de grande porte estreladas por artistas famosos. Em seguida a distribuição foi organizado de acordo com o público alvo. Também foi criado um display vertical para facilitar a escolha do produto e do número. Este display substituiu as antigas bancadas com pares espalhados.

Após o sucesso da Sky, foram criados novos modelos como, por exemplo, a Havaianas Olimpic, lançada durante as Olimpíadas de Atlanta. Desde o seu aparecimento, as Havaianas evoluíram dos modelos simples de chinelo de enfiar no dedo, que continuam a ser um sucesso de vendas, para designs mais elaborados com aplicações e formatos variados. Recentemente foi lançado um modelo que inclui um salto alto.



Ganhando o mundo:
Em 1997 foi criado o departamento de comércio exterior das Havaianas com o objetivo de aumentar a exportação do produto. A primeira etapa foi a reorganização de toda a rede de distribuidores. Alguns eventos ocorreram para a divulgação da marca como na França, em 2004, em que as sandálias coloridas tipicamente brasileiras venderam três mil pares.

Em 2005, todas as modelos do estilista Max Fivelinha desfilaram com Havaianas nos pés. A distribuidora foi uma das que mais trabalhou o conceito da marca, fazendo parcerias com grandes lojas como o Shopping 25 de março e o Extra Hipermercados.
Outro fator que culminou no sucesso da marca no exterior foi quando, em 2003, foram produzidos modelos sofisticados com os rubis, para os indicados ao Oscar e colocados em embalagens especiais com a foto de cada um imitando um espelho. Os calçados foram entregues aos indicados no dia seguinte à premiação do Oscar.

Nos últimos anos, o lucro gerado pela exportação das Havaianas quadruplicou e os países que mais compram são Estados Unidos e Finlândia.



Curiosidades:
• Cerca de 160 milhões de sandálias são vendidas anualmente no mundo todo.
• 10% da venda total de Havaianas é feita para mais de 80 países dos cinco continentes.
• Em média dois, em cada três brasileiros, consomem pelo menos um par de Havaianas por ano.
• Na fábrica de Campina Grande são produzidos 5 pares de Havaianas por segundo.
• A Havaianas foi a quarta marca mais lembrada na América Latina em 2006.
• 2,2 bilhões de pares de Havaianas já foram fabricados e vendidos. Colocando em linha reta os pares de tamanho 37, é possível dar 50 voltas na Terra.


Site oficial da Havaianas: http://www.havaianas.com/

quarta-feira, 25 de março de 2009

Novidade no Mundo das Jóias.

Jóias feitas a partir de meteoritos fazem sucesso no Chile.



Santiago do Chile, 23 mar (EFE).- A joalheira Verónica Reyes vem fazendo sucesso no Chile com joias feitas a partir de um material diferente: pedaços de meteoritos recolhidos por ela no Deserto do Atacama, no norte do país.

Segundo Reyes, os anéis, colares e pingentes vêm acompanhados por um certificado de autenticidade dos meteoritos procedente da Universidade do Chile.

Para conseguir sua matéria-prima, a joalheira viaja com um grupo de colaboradores para o norte chileno, em um dos ambientes mais áridos do mundo, onde usam tecnologia GPS para poder localizar os parâmetros nos quais se encontram os meteoritos.

Caso o grupo encontre um novo tipo de meteorito novo, é preciso enviar a peça à Nasa, agência espacial americana, onde outros pesquisadores determinam sua procedência e composição físico-química.

Reyes começou buscando meteoritos para pesquisas científicas com a Nasa até que um dia decidiu aproveitar uma das rochas para desenhar um pingente para uso próprio.

A joia fez sucesso entre as amigas de Reyes, que começaram a lhe pedir objetos parecidos, e em apenas dois anos nasceu a Siderita, empresa que exporta seus produtos para Europa e Estados Unidos.

Para este ano, a joalheira prepara uma nova coleção inspirada em desenhos típicos dos indígenas chilenos a partir de meteoritos e de outras pedras comuns no país, como o lápis-lazúli, e promete uma linha só para homens.

Vídeo:
http://estilo.uol.com.br/ultnot/multi/2009/03/24/04023960D4B98326.jhtm

segunda-feira, 23 de março de 2009

A história da moda e sua relação com a sociedade

O prêt-à-porter é um marco para a compreensão histórico-sociológica da moda neste estudo. Mas retornemos ao início assinalado por Gilles Lipovetsky.



A partir do século XI, a economia agrícola e o comércio propiciaram o impulso das cidades. A miséria, as guerras e epidemias também intensificaram a composição urbana, porque concentraram fortunas e impulsionaram o enriquecimento de pequenos burgos. Posteriormente, o setor têxtil e o fluxo mercantil possibilitaram o intercâmbio de materiais diversificados: a seda do extremo Oriente, peles russas e escandinavas, algodão turco, sírio ou egípcio, plumas africanas. O câmbio de lãs de Flandres e da Inglaterra, linho da Alemanha, veludo da Itália também se fez com as feiras e o comércio marítimo. As matérias-primas seguiam às corporações de ofício especializadas, que cautelosamente costuravam as vestes sob medida para a clientela. O produto final deste percurso ia ao encontro do ideal de fineza e distinção da aristocracia.

Em fins da Idade Média, os éditos suntuários terminantemente impediam a plebe de bem vestir-se à moda, sendo essa cultura restrita à nobreza. Na última metade do século XIV, a moda passou por sua fase inaugural européia, ainda artesanal e reservada ao círculo da aristocracia. O traje bem cortado sinalizava o status político e econômico de quem o portava. Também durante os séculos XVI e XVII, as camadas sociais que se vestiam altivamente eram unicamente as abastadas economicamente. A partir do século XVIII nas cidades, os mercadores e artesãos também passaram a se vestir com certo requinte, relativamente reduzindo a distância para com os trajes suntuosos. Nos séculos XVIII e XIX, o comércio, os bancos e a burguesia fizeram surgir uma nova figura: o novo-rico, e com ele despontava um novo modo de se vestir.

Nota-se, nesta brevíssima cronologia proposta por Lipovetsky, que a moda passo a passo conquistou mais espaço na sociedade. O acesso à moda relativamente se democratizara, um fato histórico que só seria possível se aliado à ascensão econômica burguesa e ao Estado moderno. Destaca-se que ao abordar a moda, cita-se a moda que se aprimorou nas sociedades modernizadas.

Em fins do século XIX, “o século da moda por excelência”, a moda moderna se consolida. Se em meados desse século a produção das peças de vestuário era um trabalho manual dos alfaiates, no fin de siècle, as máquinas de costura de 1860 aqueceram a força produtiva ampliando sua escala. Nesse contexto, o acesso à moda é ainda mais facilitado. Essa época se encaminhava para o que se designaria a “moda de cem anos” iniciada por Charles Frederick Worth, o qual foi um dos estilistas mais famosos e suas maisons, que duraria da metade do século XIX até 1960. Nesse momento “heróico e sublime” da moda, duas indústrias se destacaram mirando alvos diferentes entre os consumidores. De um lado, os tecidos luxuosos da Alta Costura faziam a alegria da aristocracia, criando sob medida vestidos sofisticados para ela. De outro lado, a Costura tentava proporcionar um luxo popular, produzido em série e em escala massiva.

Para Gilles Lipovetsky, a Alta Costura não acelerou o ritmo da moda, mas disciplinou-a com os desfiles marcados às estações sob uma periodicidade bianual. Em coleções sazonais, a líder Paris (laboratório de novidades) irradiava as últimas criações estilísticas. O papel de modelistas e estilistas marcaram a fase moderna: o costureiro ascendia ao patamar de criador artístico, com a liberdade e as inspirações para elaborar modelos inéditos, novas linhas e moldes exclusivos. Assim nasce a idéia da moda como uma das “belas artes.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Você sabe o que é alta costura?

Alta-costura (haute couture em francês) refere-se à criação em escala artesanal de modelos exclusivos, por altos preços, para clientes abastados. Originalmente, o termo foi aplicado ao trabalho realizado pela maison de Charles Frederick Worth, um inglês que produziu em Paris, em 1858, o primeiro desfile de moda conhecido (e, além disso, usando modelos, em vez de cabides, outra novidade na época). Na França moderna, haute couture tornou-se uma denominação que goza de proteção jurídica e que só pode ser usada por empresas que atendam a determinados padrões bem-definidos. Todavia, o termo também é usado para descrever toda a produção dos grandes costureiros, seja ela produzida em Paris ou em outras capitais da moda, tais como Milão, Tóquio, Nova York, Roma e Londres.



Mas o que é alta costura?
A alta costura é um trabalho artesanal, que realiza a fabricação de peças únicas e extremamente elaboradas. “Para ser considerada uma roupa de “alta costura”, é preciso constar na restrita lista de profissionais estabelecida e regida, desde 1868, pela Câmara Sindical da Alta Costura (Chambre Syndical de la Haute Couture - Paris), além de seguir algumas regras como: empregar no mínimo 15 pessoas nos ateliês e apresentar à imprensa uma nova coleção a cada estação, pelo menos 35 modelos para noite e dia”, explica Marcelo Pedrozo, professsor de moda do Senac São Paulo.

A alta costura é considerada para muitos especialistas o berço da moda. Com ela, os detalhes como assinatura e etiqueta ganharam muita importância no cenário mundial. No Brasil e no mundo afora ela é considerada peça-chave quando o assunto é a produção de uma peça.

Para muitas pessoas, a alta costura está ligada a um tipo de artesanato, onde o criador transpassa para o tecido a confecção de modelos originais para clientes considerados particulares. As coleções de moda da alta costura são na maioria das vezes de puro luxo, produzidas sob medida e com total exclusividade.


Maisons de alta-costura oficiais:
Embora existam muitas empresas produzindo moda, apenas os constantes da lista abaixo são considerados membros oficiais das maisons de alta-costura pela “Federação Francesa da Costura, do Prêt-à-porter, dos Costureiros e dos Criadores de Moda”.

1. Adeline André (1981)
2. Anne-Valérie Hash (2007)
3. Chanel (1909)
4. Christian Dior (1946)
5. Christian Lacroix (1987)
6. Dominique Sirop (2003)
7. Emanuel Ungaro (1965)
8. Jean-Paul Gaultier (1977)
9. Givenchy (1952)
10. Franck Sorbier (1991)
11. Maurizio Galante (2007)

No início de 2008, haviam quatro membres correspondants (casas estrangeiras):
1. Elie Saab
2. Giorgio Armani
3. Maison Martin Margiela
4. Valentino

A ousadia e tradição que acompanham a perfeição de linhas, caimento e volume das criações dos audaciosos estilistas da alta costura encantam e inspiram há mais de 150 anos.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Versace - Extravagância Chique!


A História da grife que tem a roupa indicada para quem pretende ser a mais notada da noite!


Ousadia é a palavra certa para descrever a forma como o estilista italiano Gianni Versace sempre pautou suas criações. Seu estilo encontrou nos exagerados anos 80, o ambiente perfeito para tornar-se um grande sucesso na moda. Brilho, estampas coloridas e sensualidade são algumas das características marcantes no universo Versace.

Nascido em 1946, na região na Calábria, ele começou a se interessar, desde muito cedo, pelo ofício da mãe, que era costueira. Em 1978, abriu sua primeira loja exclusiva, mas já havia trabalhado para outros estilistas e marcas conhecidas, como a Complice. Muito ligado ao mundo dos espetáculos, o estilista fez figurino para peças de teatro, óperas e shows. Inclusive, suas criações vestiram artistas e celebriodades como Mick Jagger, Elton John e Madonna. Além disso, foi Versace quem ajudou a criar a figura da top model que conhecemos hoje. Supermodelos como, Claudia Shiffer e Cindy Crawford, símbolos de beleza dos anos 80, ganharam fama junto a grife.

Inspirado na história e nas artes, ele fez coleções com as mais variadas combinações, desde a antiguidade até o futurismo, passando pelo renascimento e pelo barroco. Chegou a ficar conhecido como neobarroco da moda por suas criações rebuscadas. E mesmo em doses exageradas, utilizou muito bem as cores vivas em bordados e estampas. Foi ainda um dos primeiros designers a utilizar o couro na alta-costura, tanto em detalhes como em peçãs inteiras. Durante os anos 90, explorou bastante esse material, que se adptou facilmente ao estilo sexy e luxuoso das roupas da marca. Com tachas douradas ou modelos de vinil, o couro fez história também em peças com perfume sadomasoquista, cheias de amarrações e bem justas.

Mas Versace não era só extravagância. Ele também desenvolveu uma outra linha de roupas que, embora também fossem sensuais, eram mais limpas. Entre as criações dessa linha estão os vestidos elegantes e minimalistas, de noite, que se tornaram atemporais. Com a morte do estilista, assassinado em frente a sua casa de Miami, nos Estados Unidos, em 1997, o universo da moda perdeu um pouco da alegria. A grife, hoje, tem 138 lojas espalhadas por todo o planeta e distribui, além das roupas e dos acessórios femininos e masculinos, móveis e artigos pra cama, mesa e banho.

Atualmente, as mulheres mais belas e famosas, como as atrizes Uma Thurman e Hilary Smank, contam sempre com um Versace quando precisam aparecer em algum evento especial, como a noite de entrega do Oscar. Por isso, quando quiser se sentir como uma estrela, é só escolher um dos modelos originais da grife Versace!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Especialistas indicam itens fashion para durar várias gerações.

Se época de crise pede investimento duradouro e pouco efêmero, que tal saber o que pessoas ligadas à moda pensariam em comprar para render por toda uma vida e até para gerações futuras?

Apesar da idéia de comprar algo e guardar para toda a vida soar um pouco radical demais para os atuais hábitos de consumo, a crise econômica mundial está tornando as “fashion victims” mais conscientes. Assim, itens clássicos do guarda-roupa voltam a ser os objetos de desejo da temporada.

Alguns especialistas apontam que os consumidores estão buscando itens de melhor qualidade e que durem mais do que uma estação. “Comprar ficou mais equilibrado e racional e não é visto mais apenas como símbolo de status”, diz Dario Caldas, da consultoria Observatório de Sinais.

Veja quais itens fashion seriam a escolha de especialistas e designers para investir:

Bolsa Birkin da marca Hermès
Clássico recente, a bolsa foi criada em 1984 por Jean-Louis Dumas-Hermès, dono da marca à época, para a atriz e cantora Jane Birkin que precisava de um modelo que coubesse nos compartimentos de bagagem de mão dos aviões. Tornou-se um dos acessórios mais icônicos dos últimos anos, cujo valor, que começa nos US$7 mil e pode chegar a mais de US$30 mil, não se deprecia ou até aumenta com o passar do tempo.

Além de desfilar nos braços de celebridades, mulheres de todo o mundo disputavam o modelo em filas de espera de mais de dois anos. No ano passado, a lista pela bolsa Birkin foi posta em dúvida quando o americano Michael Tonello lançou o livro Bringing Home the Birkin (Trazendo a Birkin para Casa, em português) em que relatou como comprou 130 Birkins em três meses. O fato é que agora devido à crise não há mais listas de espera nas lojas.

Segundo a Hermès, que em breve abre sua primeira loja no país (em São Paulo), a bolsa é feita com uma única peça de couro que não pode ter nenhuma imperfeição e que, por isso, achar material compatível com a bolsa pode levar meses ou até anos.

Quem indica: a empresária Kelly Amorim, sócia da joalheria Carla Amorim, dona de duas bolsas Birkin, uma preta e outra na cor avelã. “É um clássico e pode ir ao trabalho, viagem e até ser usada na praia se o programa da noite não for muito sofisticado. É versátil e garante upgrade instantâneo ao visual.”

Bolsa 2.55 Chanel
Fundamento de qualquer coleção de bolsas, o modelo é referência não apenas por continuar atual e desejado em todo o mundo, mas por ter sido o primeiro modelo que deixava as mãos livres. Apresentada pela estilista no dia 2 de fevereiro de 1955, daí seu nome, é feita de couro com efeito matelassê com correntes douradas ou prateada, em três tamanhos (pequena, média e grande). Em 1980, Karl Lagerfeld, atual estilista da marca, lançou o modelo com a logomarca CC no fechamento. Custa a partir de 2 mil euros.

Quem indica: Alessandra Mendes Caldeira, estilista da marca Maalê.

Sapato Christian Louboutin
Os sapatos de solado vermelho, marca registrada do designer, hoje dominam os principais eventos do mundo nos pés das celebridades. Sensuais, luxuosas e de saltos altíssimos, as criações do francês Christian Louboutin são usadas por Madonna, Angelina Jolie, Kate Winslet, Nicole Kidman, Victoria Beckham, Gwyneth Paltrow, Sarah Jessica Parker, entre muitas outras, o que transformou Christian Louboutin em um dos designers mais importantes de todos os tempos. O designer abre sua primeira loja no Brasil em breve no Shopping Iguatemi (a inauguração estava marcada para março, mas a data ainda não foi confirmada). Os modelitos vão custar em média R$3 mil.

Quem indica: Carol Gannon, estilista da marca D´Arouche.

Tailleur Chanel
Uma das marcas registradas da estilista francesa que inventou um estilo cultuado até hoje. Chanel reinventou o uso do conjunto de saia e paletó combinando-o com colares de pérolas e bolsa com corrente dourada. Os primeiros modelos criados, no entanto, tinham saias que vinham até os calcanhares e faixa na cintura, já que era em 1916. Presente até hoje nas coleções da marca, o modelo de tweed é um dos mais importantes.

Quem indica: Rodrigo Grunfeld, stylist das atrizes Fernanda Lima e Alinne Moraes. “É eterno e como se fosse um jeans, pois desde que foi criado ganha releituras”.

Vestido Herve Leger
O estilista francês lançou em 1985 uma silhueta que se tornou sinônimo de sensualidade. O vestido bandagem pode ser feito de lã, seda ou elastano. A marca foi comprada em 1999 pelo grupo BCBGMaxAzriaGroup, relançada em 2007 sem os acentos no nome do estilista. Hoje quem assina as coleções é o designer Max Azria, com reinterpretações modernas.

A lista de celebridades fãs da marca é grande: Keira Knightley, Sharon Stone, Lindsay Lohan, Catherine Zeta-Jones, Charlize Theron, Beyonce Knowles, Christina Aguilera, Janet Jackson, Eva Mendes, Nicole Richie, Jessica Simpson, Eva Longoria, Jessica Biel, entre outras. No Brasil, os vestidos Herve Leger, que custam a partir de US$800, são vendidos na Daslu.

Quem indica: Paula Lang, stylist da atriz Claudia Raia.

Clássico Tubinho Preto
Eterno clássico que volta com tudo nesta temporada, o vestido preto começou a surgir como roupa do dia-a-dia depois da Primeira Guerra Mundial e transformou-se em ícone fashion na década de 1960, quando ganhou o cinema no corpo de atrizes, como Audrey Hepburn no filme Bonequinha de Luxo, cujo figurino foi assinado pelo estilista Hubert de Givenchy. Estava eternizado o Little Black Dress ou simplesmente LBD, para os íntimos. Quem indica: Dudu Bertholini, estilista da marca Neon. “Pode ser de qualquer marca, pois dura a vida toda.”

Peça com estampa de losangos
Ao longo da história, diversas estampas tornaram-se clássicos. Entre elas, está a tradicional estampa de losangos, cujo nome é Argyle, inspirado no tartã do clã escocês de mesmo nome. Muito visto em meias, cachecóis e suéteres, pode ser usado em todas as estações, mesmo se a moda não pedir.

Quem indica: Maria Helena Amaral, figurinista do programa Saia Justa.


E para quem tem receio de parecer démodé, vale o recado: “Usar peças mais clássicas não implica ser careta, quem faz a roupa é a atitude da pessoa”, diz a jornalista de moda Cynthia Garcia.

segunda-feira, 9 de março de 2009

O Inovador, Hussein Chalayan.

Hussein Chalayan, Bi-campeão do prêmio de Melhor Estilista Britânico, terá suas criações de 1994 a 2009, como o tema da nova exposição no Design Museum em Londres. Capaz de reunir conceitos abstractos, questões políticas e ainda interrogações sobre a eterna questão de reciclar na moda, esta mostra apresenta peças vanguardistas mas não menos vestíveis.

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No atual mundo da moda há poucos desfiles que apresentam, para além de inovadoras peças de vestuário, um conceito vanguardista. Hussein Chalayan é um dos raros exemplos de artistas que consegue fazer uma apresentação que pode ser considerada como uma síntese de vários factores sociais, políticos e económicos, conjugando-a com vestuário vanguardista mas, nem por isso, menos usável. «É um percursor no mundo da moda, um pequeno génio que nos deslumbra com as suas apresentações e desfiles. Isto porque, os seus espectáculos são daquelas ocasiões cada vez mais raras em que a moda ainda consegue assombrar e causar uma sensação visceral no público.

Liderando na vanguarda da moda contemporânea e sendo conhecido pela utilização de materiais tecnológicos inovadores, como roupas com chips, néons e lasers, assim como pela sua capacidade de transformar mobílias e peças inovadoras em artigos de vestuário, Hussein Chalayan ganha agora um espaço de destaque em Londres, dedicado à sua obra criada entre 1994 e 2009. O local escolhido para acolher esta mostra foi o conceituado Design Museum em Londres. Entre os trabalhos de maior destaque do designer de origem turca, encontra-se o vestido “Airborne”, construído com 15 mil mini-lâmpadas; o vestido “Before Minus Now”, confeccionado com materiais de construção de aviões e que muda de forma por controlo remoto; o vestido “Readings” produzido com 200 lasers que se movimentam com efeito pirotécnico; e ainda o vestido “Afterwords”, criado a partir de uma mobília e com o objectivo de ser usado como traje.

http://www.youtube.com/watch?v=eeuhQ0wE5Mg

Esta é a primeira vez que os trabalhos de Chalayan vão estar em exposição no Reino Unido. No entanto, o designer é já bastante conhecido neste país, onde até venceu, por duas vezes, os famosos British Fashion Awards, arrecadando a estatueta mais importante do concurso, isto é, a de melhor estilista do ano.

“Hussein Chalayan 1994-2009” poderá ser visitada diariamente, entre 21 de Janeiro e 17 de Maio de 2009, das 10h às 17h15, incluindo feriados. O museu fica situado na 28 Shad Thames e as entradas custam £8.50 para adultos e £5 para estudantes. Os menores de 12 anos não pagam.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Moda Retrô - Anos 60


O que há de mais certo na moda é que ela vai e volta num processo incessante de renovação. Nas últimas temporadas os estilistas revisitaram a década de 50 e as mulheres dos anos 2000 usaram saias rodadas e cinturas apertadas. No inverno de 2006, os olhares se voltaram para a década de 60, quando a moda sofreu mudanças radicais e passou a estar íntimamente ligada ao comportamento jovem.

Uma das últimas transformações importantes no modo de se vestir aconteceu exatamente nesse época com o surgimento da minissaia, um reflexo da atitude de rebeldia e do desejo por liberdade daquela geração. Além disso, formas geométricas de casacos, vestidos e saias deixavam o corpo livre de qualquer rigidez.


Nesse período, ter estilo era o mais importante e até o costureiro passou a ser chamado de estilista. Era essencial que a busca constante por novidades fosse suprida, o que abriu espaço para as confecções e para novos criadores. O ponto de efervescência da moda jovem era Londres, destino de quem queria estar no centro dos acontecimentos. Afinal, estavam lá o grande fenômeno musical de todos os tempos, Os Beatles. Algumas personalidades, como a atriz francesa Catherine Deneuve, sintetizavam o estilo das garotas dos anos 60, com seus cabelos longos, franjas e olhos pintados.


Os avanços na medicina, as viagens espaciais e o avião que viajava em velocidade superior a do som, são exempols de uma era de grande desenvolvimento tecnológico que transmitia uma imagem de modernidade. A moda atual que se inspira no estilo sessentinha resgatou o melhor da época. Casacos, saias e paletós em linha A, estruturados e com botões grandes. Além de fáceis de usar, ficam bem em todos os tipos de corposs, pois não marcam a silhueta.

quinta-feira, 5 de março de 2009

O corte ideal para cada tipo de rosto.


Você sabe qual o corte perfeito para você?

Desde que o mundo é mundo, cada um possui características físicas peculiares que ajudam até a compor a identidade. Uma delas é o formato do rosto.
A técnica de analisar tanto a personalidade quanto os traços faciais para encontrar o corte ideal se chama “visagismo”, do francês visage, que significa rosto. O método usa fundamentos das artes plásticas e consiste em embelezar ou transformar a face utilizando cosméticos, colorações e o corte do cabelo. O formato do rosto e de suas partes - além dos gestos, da postura e até da maneira de andar da pessoa - indicam o temperamento e a personalidade de cada um.

Veja no quadro abaixo, qual é o seu:


Rosto redondo: Angelical e lúdico
Esse tipo de rosto possui poucos ângulos. Cabelos com laterais mais retas, que cubram as maças do rosto, minimizam o aspecto arredondando, levemente perfilado na altura do lábio superior. Cria-se um efeito mais sutil e alonga a silhueta. Se optar a usar franja, sempre em diagonal. Se forem retas evidenciam o formato arredondado.

Rosto oval: Delicadeza e suavidade
A largura do rosto oval corresponde a dois terços do seu comprimento. A testa é arredondada, assim como as linhas das maças do rosto e queixo. Franjas retas ou laterais são bem vindas, dando a impressão do rosto não ser tão longo. Para cabelos com mais movimento, camadas sutis criam irregularidades, proporcionam volume e suavizam esse aspecto arredondado. Cortes perfilados, a partir do queixo, criam leveza e suavizam o queixo, que pode ser levemente retraído. A base do corte pode ser mais reta.

Rosto quadrado/retangular: força e segurança
Tem ângulos retos e maçãs do rosto salientes, de que descem até a mandíbula numa linha quase vertical. O rosto retangular é uma variação do rosto quadrado, um pouco mais longo. A curva da mandíbula se posiciona abaixo da linha dos lábios e o queixo possivelmente pronunciado. Cortes mais desestruturados, linhas assimétricas e um pouco mais de volume valorizam esses tipos de rosto. Cabelos curtos, em especial, se adequam muito bem a esse formato, por expor todas as linhas inclinadas (dinamismo).

Rosto triangular: dinamismo e extroversão
Neste a mandíbula bastante evidente e a região da testa é estreita. As maças do rosto não são pronunciadas. Franjas diminuem esse aspecto criando mais área nessa região, suavizando em relação à mandíbula. Cortes com volume e movimento em comprimentos médios valorizam esse formato de rosto.

Por Cínthya Dávila (MBPress)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Por dentro da História...



O que é Tightlacing...

Tightlacing ou "laço apertado" em uma tradução literal é o nome dado à prática de usar um corset por longos períodos, no intuito de alterar a silhueta reduzindo a cintura. O Corset utilizado para este fim é uma evolução dos espartilhos que nossas bisavós e tataravós usaram, nada a ver com o que hoje chamamos de espartilho a venda em lojas de langeries e sex-shops.

Os Corsets são construídos com tecidos resistentes, em várias camadas e com reforços em áreas estratégicas, amarrados nas costas e com barbatanas rígidas, normalmente de aço ou alumínio.

É fato conhecido desde a idade média que a pressão constante aplicada pelo Corset, sobre a cintura e costelas inferiores por 16 a 24 horas por o dia, acaba por curvar gradualmente as costelas flutuantes, fazendo que com o tempo a alteração acabe sendo definitiva. Porém, além do Tightlacing exigir disciplina e força de vontade, deve ser praticado com critério, pois assim como a redução da cintura é um fato historicamente comprovado, também é indiscutível que o uso de forma exagerada ou com pouco critério pode ocasionar vários problemas de saúde. Recomendo que as dúvidas sobre os problemas advindos de um uso incorreto ou exagerado sejam verificadas.

Para a efetiva redução da cintura com modificação da localização de órgãos internos e reacomodação das costelas, o Corset deve ser bem reforçado, ter preferencialmente barbatanas de aço e ilhoses bem próximos.

Alguns cuidados devem ser tomados na escolha: obviamente o corset para Tightlacing deve ser feito sob medida; não deve ser muito alto na parte superior para não se tornar incomodo ao sentar; na parte inferior não deve ser muito curto, pois se corre o risco da gordura abdominal depositar-se na parte deixada livre da pressão criando uma indesejável barriguinha; deve-se evitar materiais impermeáveis ou que dificultem a respiração da pele; por fim deve ter um diâmetro de 10 cm inferior a sua cintura, quando fechado.

O modelo mais indicado para um uso contínuo é o Underbust em estilo Vitoriano, por ser mais confortável e permitir uma melhor movimentação.

Existem pessoas que não podem praticar este treinamento, como diabéticos, pessoas com insuficiência respiratória, pessoas que têm problemas de coluna, etc... Porém, se você tem bom senso para fazer um treinamento progressivo e cauteloso: nenhum outro método é tão efetivo para redução da cintura quanto o Tightlacing.

terça-feira, 3 de março de 2009

A mulher clássica não sai de moda!




O que é ser clássico?

Ser clássico é não se entusiasmar facilmente pelos modismos, buscar a qualidade ao invés de quantidade, confiar na tradição. A mulher clássica pode se atualizar, não precisa ficar presa no tempo. Suas preferências sempre serão formas mais limpas, poucos enfeites e detalhes impecáveis.

A camisa branca é um clássico que voltou à moda, neste momento de síntese masculino/feminino. Ela pode ser de algodão ou seda, mais esportiva ou romântica, mas será sempre uma boa peça para se investir.

O jeans também é um clássico e que pode ser explorado, principalmente, nas lavagens mais escuras e sem muitos detalhes de moda. O ideal, então são as modelagens de cintura mais alta com corte reto, porém feminino. Procure calças com um pouco de elastano, que dão conforto e modelam melhor no corpo.

A camisa pólo é um clássico adorável. Traz a influência de um esporte chique como o tênis e funciona bem em várias produções. Você pode aproveitar para brincar um pouco, misturando com um paletó mais convencional, uma saia romântica, rodada ou evasê. Também funciona muito bem com jeans, e se quiser deixar seu look mais feminino, amarre um lencinho no pescoço.

Outro clássico, criado pela incrível Chanel, é o pretinho básico. Um belo vestido bem cortado, confeccionado em um bom tecido preto, que fique impecável em você, é tudo. Se quiser usar um acessório, o colar de pérolas completa o look ultraclássico. O bolero também é uma peça de moda que pode ser adaptada ao estilo clássico. Com um vestido limpo, de modelagem clássica, fica diferente.

De uma maneira geral, se você é uma dessas mulheres que se incomodam em ser muito conservadoras, mas temem se destacar demais no cenário, a dica é preferir modelos mais tradicionais e inovar nas texturas. Os volumes localizados também são boas possibilidades de renovar seu guarda-roupa sem alterar sua personalidade.

E fique tranqüila, ser clássica não é ser ultrapassada. É ser eterna.


segunda-feira, 2 de março de 2009

Afinal, o que é moda?




Moda é a tendência de cosumo da atualidade. A moda é composta de diversos estilos que podem ter sido influenciados sob diversos aspectos. É uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar e sobretudo de se vestir ou pentear.

Para criar estilo, os figurinistas utilizaram-se de cinco elementos básicos: a cor, a silhueta, o caimento, a textura e a harmonia.

A moda é abordada como um fenômeno sociocultural que expressa os valores da sociedade - usos, hábitos e costumes - em um determinado momento. Já o estilismo e o design são elementos integrantes do conceito moda, cada qual com os seus papéis bem definidos.

A moda é um sistema que acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia-a-dia a um contexto maior, político, social, sociológico. Pode-se ver a moda naquilo que se escolhe de manhã para vestir, no look de um punk, de um skatista e de um pop star, nas passarelas do mundo, nas revistas e até mesmo no fato que veste um político ou no vestido das avós.